E o amor, Amor?
Por onde anda este andarilho na terra da secura?
Local onde se orgulham de a vida ser dura,
Onde escurecem o viver alheio,
Sem receio,
Apenas pelo gosto de ver rostos tomados de desgosto,
Isto posto,
Apresento minha terra!
Ouvi falar da garoa, das oportunidades, do dinheiro, da diversidade,
Omitia-se a desigualdade,
Afinal por que falar tantas verdades?
Desnecessário,
Quase não se lembra que o nome remete ao santo,
Como poderia se lembrar em meio ao pranto,
Na “vida loka”,
Esquece a comida, a bebida, as bocas,
Cachimbos e guimbas substituem iguarias,
Nossa intelectualidade e nossa cultura trocadas por mentes vazias,
Apenas para encher algumas carteiras,
Nas horas corridas da megalópole brasileira,
Onde está a gentileza?
Enquanto acordado na madrugada escrevo.
Felipe Hudson
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